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Por que os sonhos são importantes e por que devemos lembrar deles?

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Nota:
Este artigo foi baseado muito livremente no livro O Caminho dos Sonhos, da psicóloga junguiana Marie-Louise Von Franz. Se você se interessa por este estudo, recomendo muito que o adquira e o estude. E se quiser se aprofundar na interpretação dos sonhos pela psicologia junguiana, outro livro altamente recomendado é O Homem e Seus Símbolos, concebido e organizado por Carl Gustav Jung com a ajuda de seus principais alunos, entre eles a própria Von Franz.


Sonhos podem expressar muitas coisas. Alguns expressam nossos próprios desejos, esquemas e tramas e muitos pensam que sonhos são apenas isso. Mas uma enorme parcela de sonhos expressa outras coisas, em geral aquilo que não queremos ver em nós mesmos, os nossos pontos cegos. Os sonhos parecem ter uma inteligência superior, uma sabedoria que nos orienta, enviado mensagens do inconsciente. Mostram-nos em que aspectos estamos enganados e alertam-nos a respeito de perigos. Predizem eventos futuros. Aludem ao sentido mais profundo de nossa vida e propiciam insights reveladores.

Os sonhos não nos protegem das vicissitudes, doenças e eventos dolorosos de nossas vidas. Mas fornecem uma linha mestra de como lidar com estes aspectos, como encontrar um sentido em nossa vida, como cumprir nosso destino, seguir nossa própria estrela, a fim de realizar o potencial de vida que há em nós.

São o espelho da alma, de nossa vida interior. Como nossa vida interior molda a vida exterior, observar, estudar e compreender nossos sonhos é uma maneira de compreender nossa vida e a nós mesmos.

Como nem sempre é fácil compreender o seu significado, muita gente acaba recorrendo aos famosos dicionários de sonhos. Mas isso não tem muito valor. Os símbolos que aparecem nos sonhos podem significar coisas diferentes para diferentes pessoas. Por exemplo, para uma um porco pode significar a maldade, enquanto para outra pode significar prosperidade. Não há significados universais para cada símbolo em particular. Cada pessoa deve aprender a sua própria linguagem onírica. E isso só é possível estudando os seus próprios sonhos, ao invés de se fiar em dicionários, listas e tabelas.

Todo mundo sonha várias vezes por noite. Porém, não nos recordamos, pois simplesmente não prestamos atenção. Existem técnicas muito simples para aprendermos a recordá-los. Seguem algumas:

#1 - Diário de Sonhos

Mantenha na cabeceira de sua cama, um caderno e uma caneta. Ao acordar, anote nele todos os sonhos de que se lembrar, mesmo que incompletos se não lembrar deles completamente. Caso acorde no meio da noite e lembre de um, registre-o na mesma hora no diário. Não espere o dia seguinte, pois você provavelmente irá esquecê-lo até lá.

Também é uma excelente idéia ler o seu diário antes de ir dormir. Isto fará com que você se conecte ao seu mundo onírico interior e fique mais propenso a recordar seus sonhos depois.

#2 - Recapitulação

Deitado na cama, após ler o seu diário, faça a prática de relaxamento da sua preferência. Se não souber nenhuma, apenas respire profunda e lentamente algumas vezes. Com isso você se livrará do estresse e entrará no estado mental perfeito para ter uma excelente noite de sono.

Comece a se recordar dos acontecimentos do seu dia na ordem reversa. Isto é, comece com o último acontecimento logo antes de deitar, em seguida o anterior e assim sucessivamente até se lembrar do momento em que acordou nesse dia. Este é uma das práticas mais eficientes para ajudar e recordar dos sonhos.

#3 - Intenção

Após fazer a recapitulação, você pode repetir mentalmente a seguinte afirmação ou similar: “Sou um sonhador. Esta noite terei sonhos repletos de significados e ensinamentos. Ao acordar, lembrarei deles com nitidez.”

#4 - Ao acordar

Na hora de acordar, não fique pensando no seu dia-a-dia, no que irá realizar, no trabalho, na faculdade... Foque sua atenção no que sonhou durante a noite.

Seu primeiro pensamento deve ser: “com o que eu estava sonhando?”. Fique na cama, imóvel, e reviva mentalmente o seu sonho. Então, pergunte-se “com o que eu estava sonhando antes disso?”. Repita este processo até lembrar-se do maior número de sonhos que conseguir. Anote tudo o que recordar no seu diário.

#5 - Durante o dia

Se durante o dia lembrar de um sonho que você teve, pare imediatamente e anote-o em seu diário. Não pense que irá lembrar dele depois. Estas memórias somem rapidamente.

Espero que esta curta introdução aos sonhos possa ajudá-lo em seu processo de auto-conhecimento!

Sobre o autor: Gabriel Meissner é Mestre de Reiki e ministra cursos na cidade de São Paulo. É também terapeuta floral, autor de artigos sobre terapias holísticas e espiritualidade e pesquisador de tradições espirituais do ocidente e do oriente. Entre em contato: gabriel.meissner@gmail.com.

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Técnica de cura energética - “Colunas d´água”

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Por Gabriel Meissner. São Paulo, 08 de junho de 2007.

Esta prática eu aprendi anos atrás com uma amiga. Ela se mostrou eficiente para mim em diversas ocasiões. É a técnica que eu mais costumava utilizar antes de ser iniciado no nível II do Reiki e aprender as técnicas de Reiki à distância. É uma meditação de cura que não desvitaliza o curador e, portanto, pode ser usada com segurança e confiança.

Instruções

1. Sente-se em sua postura habitual de meditação e relaxe.

2. Visualize a si mesmo sentado.

3. A frente, na sua direita, visualize uma coluna de água.

4. A frente, na sua esquerda, visualize outra coluna de água.

5. Atrás, na sua direita, visualize uma coluna de água.

6. Atrás, na sua esquerda, visualize outra uma coluna de água.

7. Mantenha a visualização das quatro colunas de água por alguns minutos.

8. Visualize uma coluna de água caindo sobre você, diretamente sobre a sua cabeça.

9. Deixe que a água dessa coluna o purifique durante mais alguns minutos.

10. A água das colunas pode ter a cor que você desejar ou achar necessário. Se a cor mudar espontaneamente, não se oponha. Deixe sua intuição guiá-lo.

11. Visualize a sua frente a pessoa que deseja ajudar com esta meditação de cura.

12. Visualize que a água que escorre de você vai em direção a ela.

13. Visualize uma coluna de água caindo sobre ela, purificando-a.

14. Visualize que a água que escorre de você em direção a esta pessoa está imantada com a sua energia, com a intenção de ajudá-la a se curar.

15. Mantenha a visualização até que a água que escorrer dela saia limpa e cristalina.

Faça esta prática com confiança e constância e notará seus resultados.

Sobre o autor: Gabriel Meissner é Mestre de Reiki e ministra cursos na cidade de São Paulo. É também terapeuta floral, autor de artigos sobre terapias holísticas e espiritualidade e pesquisador de tradições espirituais do ocidente e do oriente. Entre em contato: gabriel.meissner@gmail.com.

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Exercício Yogue da Respiração Alternada (Nadi Sodhana)

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Por Gabriel Meissner. São Paulo, 24 de abril de 2007.

A respiração alternada, também conhecida como respiração purificadora, purificação dos nervos ou respiração para a estimulação do cérebro, é uma conhecida técnica de pranayama – o termo sânscrito para “controle da respiração”.

É considerada por muitos instrutores de meditação e yoga como um excelente, até mesmo indispensável, prelúdio à meditação, devendo sempre ser praticada antes de se meditar.

Existem muitas maneiras de praticá-la, em diferentes níveis de complexidade e com efeitos ligeiramente diferentes. Aqui, vou ensinar a maneira mais básica e simples sobre a qual as outras foram desenvolvidas.

A quem desejar aprender variações mais complexas, recomendo consultar os livros indicados ao final.

Procedimento

1. Sente-se em sua postura habitual de meditação (asana), com a coluna reta e o corpo relaxado;
2. Tape a narina direita com o dedo indicador e inspire lentamente pela narina esquerda;
3. Tape a narina esquerda e expire lentamente pela narina direita;
4. Inspire pela narina direita;
5. Tape a narina direita e expire pela esquerda.

Repita de 5 a 10 vezes.

Não é preciso reter o ar entre a inspiração e a expiração.

Freqüência

Swami Vivekananda orientava a praticar este pranayama 4 vezes ao dia, com 5 repetições a cada vez, durante duas semanas, para purificar os canais energéticos (nadis) Ida e Pingala, os quais percorrem os lados esquerdo e direito do corpo, respectivamente.

Os horários recomendados são:
  • Seis da manhã;
  • Meio-dia;
  • Seis da tarde;
  • Meia-noite.
Após este período de prática, Ida e Pingala estarão purificados.

A partir de então, a respiração alternada deve ser praticada de uma a duas vezes ao dia, logo antes da meditação.

Obviamente, pode-se fazer mais vezes ao dia, se desejar.

Benefícios

Segundo a tradição yogue, hindu e budista, esta prática promove os benefícios abaixo:
  • Purificação dos nadis Ida e Pingala e equilíbrio do fluxo de energia (prana) entre eles;
  • Tranqüilidade e clareza mentais – é indispensável prelúdio à meditação e indicado a quem faz trabalhos mentais exigentes e para está com a mente causada ou exausta;
  • Equilíbrio entre a razão e a intuição;
  • Purifica o sangue de toxinas;
  • Nutre o corpo com oxigênio e expele o dióxido de carbono;
  • Renova o ar dos pulmões;
  • Purifica a célula dos cérebros, estimula o trabalho dos hemisférios cerebrais e o equilíbrio entre eles;
  • Se praticada pela manhã, limpa o corpo de impurezas acumuladas durante o sono e renova as forças para a preparação de um novo dia.
Precauções
  • Deve-se evitar praticar qualquer exercício de respiração após um refeição. A respiração alternada não é exceção. Espere pelo menos 45 minutos após a refeição para praticá-la;
  • Praticar em um local ventilado, com atenção e cuidado;
  • Não reter a respiração para não causar desconforto.
Desenvolvendo a técnica

Como dito anteriormente, existem vários níveis de complexidade possíveis para este pranayama. A prática a seguir alia a respiração alternada à prática de visualização e é proposta pelo monge budista Tarthang Tulku, fazendo parte do Kum Nyê, uma disciplina tibetana de relaxamento.

1. Sente-se com a coluna reta e relaxe o corpo;
2. Com o dedo indicador, tape a narina esquerda e inspire lentamente pela narina direita;
3. Tape a narina direita e expire lentamente pela narina esquerda – ao fazê-lo, imagine que todas as suas atitudes que afastam as coisas de você, como a aversão, a insatisfação e o medo, estão se afastando.
4. Inspire pela narina esquerda;
5. Tape a narina esquerda e expire pela direita - imagine-se libertando-se das emoções que o faz se agarrar às coisas, tais como o apego e a raiva.
6. Respire normalmente por ambas as narinas – imagine-se eliminando as suas confusões mentais.

A visualização associada a esta prática é como se segue:

1. As impurezas que saem pela narina esquerda são visualizadas como um fluxo branco opaco;
2. As da narina direita, como um fluxo vermelho escuro;
3. De ambas as narinas, como um fluxo de azul escuro.

Bibliografia

Hatha Yoga, Yogue Ramacháraca, Editora Pensamento
Kum Nye, Tarthang Tulku, Editora Pensamento
Raja Yoga, Swami Vivekananda, Editora Pensamento.
Teoria dos Chakras, Hiroshi Motoyama, Editora Pensamento
Shanta´s Place

Sobre o autor

Gabriel Meissner é Mestre de Reiki e ministra cursos na cidade de São Paulo. É também terapeuta floral, autor de artigos sobre terapias holísticas e espiritualidade e pesquisador de tradições espirituais do ocidente e do oriente. Entre em contato:
gabriel.meissner@gmail.com.

Kum Nye - A Yoga Tibetana

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Também chamado de yoga tibetana, pela similaridade com a yoga hindu, o Kum Nye (pronuncia-se Kum Nyê) é um eficiente e agradável método de relaxamento com benefícios para a saúde, o equilíbrio mental/emocional e alívio da tensão.

De acordo com Tarthang Tulku, monge budista que introduziu esta disciplina no ocidente, o verdadeiro exercício é aquele que integra e equilibra o corpo e a mente. É justamente isso que o Kum Nye faz através de exercícios corporais, técnicas de respiração e automassagem que conduzem a um estado meditativo (o estado natural da mente).

A sua origem está no Tibete e em antigos textos Vinaya do budismo. Dessa forma, é uma prática que une a medicina tibetana com a indiana e a chinesa. No tibete, é ensinado basicamente como auxiliar de outras práticas médicas ou introdutória a disciplinas espirituais. No ocidente, é ensinado como prática independente, seguindo a sistematização de Tarthang Tulku, que adaptou as práticas originais e criou outras que fossem adequadas aos ocidentais.

Em minha experiência com o Kum Nyê, os exercícios propostos me auxiliaram muito de diversas maneiras.

Em primeiro lugar, aprendi a soltar minhas tensões musculares. Este é um grande benefício em si mesmo.

Uma vez que aprendi a soltar minhas tensões musculares, passei a meditar melhor. Relaxando-se o corpo, a rigidez mental cede mais facilmente e a meditação ganha uma qualidade especial e torna-se mais natural.

Finalmente, ficou mais fácil para mim lidar com minhas emoções. O que acho mais interessante nos exercícios de Kum Nyê é a orientação de, ao soltar uma tensão muscular, focar a atenção no sentimento despertado, qualquer que seja ele.

Desta forma, aprendi a usar todo tipo de emoção a meu favor. Quer seja o amor, quer seja a raiva que sejam despertados pelo exercício, pode-se aproveitá-los com igual proveito para a meditação, pois vêm à tona sem identificação com o ego, de maneira desapegada.

Da mesma forma que eu, que não sou um praticante avançado desta disciplina, me beneficiei enormemente dela, tenho certeza de que você também se beneficiará, se se der uma chance de experimentá-la.

Por isso, vou ensinar-lhe um exercício simples:

  1. Sente-se com pernas cruzadas, a coluna reta e o olhando para a frente. As mãos devem apoiar-se sobre os joelhos e os braços devem estar soltos.
  2. Respire profundamente, mas sem esforço, pelo nariz e pela boca, simultaneamente. Foque sua atenção na respiração.
  3. Após alguns minutos, movimento lentamente os ombros. O ombro direito deve se mover o máximo possível para a frente, enquanto o ombro esquerdo deve se mover o máximo possível para trás. Ao fazê-lo, deixe que o cotovelo esquerdo dobre-se, enquanto que o braço direito permanece reto. Este movimento deve levar cerca de 15 segundos. Em seguida, faça o movimento inverso, movendo o ombro direito para tráz e o esquerdo para a frente.
  4. Repita esta sequência de movimentos três ou nove vezes.
  5. Permaneça em sua postura de meditação por alguns minutos, absolutamente quieto.
  6. Enquanto permance quieto, foque sua atenção na sensação despertada pelo exercício. Espalhe esta sensação por todo o corpo e além dele, pelo ambiente que lhe cerca e a todo o universo.
Este exercício relaxa os músculos da parte superior das costas, especialmente da região das omoplatas, aonde costumamos acumular muita tensão. É especialmente útil ao final do dia, após um dia de trabalho estressante. Eu o selecionei justamente porque será útil a virtualmente todos os leitores.

Se após praticar este exercício, se interessar em conhecer outros semelhantes, aconselho comprar o excelente livro "Kum Nye", de Tarthang Tulku, editado pela Pensamento, de onde tirei o exercício acima. Você também pode se interessar em conhecer o Instituto Nyngma, presente em São Paulo e no Rio de Janeiro, que regularmente ministra cursos de Kum Nye, psicologia budista, meditação, entre outros.

Espero que este artigo seja realmente muito útil a você e que o exercício proposto lhe auxilie no seu equilíbrio entre corpo e mente.

Sobre o autor: Gabriel Meissner é Mestre de Reiki e ministra cursos na cidade de São Paulo. É também terapeuta floral, autor de artigos sobre terapias holísticas e espiritualidade e pesquisador de tradições espirituais do ocidente e do oriente. Entre em contato: gabriel.meissner@gmail.com.

Exemplos de Meditação

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Após ler esta postagem, você pode querer ler minha postagem anterior, Meditação - Primeiros Passos.

"Imagine uma flor de lótus acima de sua cabeça, várias polegadas acima, com a virtude no seu centro e com o conhecimento como caule. As oito pétalas do lótus são os oito poderes do iogue. Na parte interna, os estames e pistilos representam a renúncia. Se o iogue renunciar aos poderes exteriores ele conseguirá a salvação. Assim, as oito pétalas da flor de lótus são os oito poderes, mas os estames e os pistilos são a renúncia extrema, a renúncia de todos estes poderes. Dentro da flor de lótus imagine o Ser Dourado, o Todo Poderoso, o Intangível, Aquele cujo nome é Om, o Inexprimível, rodeado por refulgente luz. Medite nisto.

Outra meditação é sugerida: Pense num espaço em seu próprio coração e que nesse espaço uma chama está queimando. Pense nesta chama como sendo sua própria alma e que dentro desta chama existe uma luz refulgente que é a Alma de sua alma, Deus. Medite sobre isto, no seu próprio coração."

Estas sugestões de meditação foram extraídas do livro Raja Yoga, de Swami Vivekananda, editado pela Pensamento.

Meditação - Primeiros Passos

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Entre as centenas de técnicas de meditação que lemos em livros e sites na internet, às vezes é difícil saber por onde começar. Aqui, vou dar algumas dicas preliminares que você poderá seguir para começar a meditar com sucesso. Com o tempo, saberá escolher a técnica ideal para você. Que talvez seja esta mesma! Vamos a ela:

1) Escolha um horário e um local convenientes, em que não será incomodado por ninguém, nem por celulares, campainhas etc.

2) Se desejar, coloque uma música relaxante para tocar.

3) Sente-se em uma postura confortável e segura, com as costas retas e o olhar na altura do horizonte. Se não conhecer posturas de meditação, pode sentar em uma cadeira de espaldar reto, com as mãos sobre as coxas ou joelhos.

4) Feche os olhos ou deixe-os semi-cerrados.

5) Relaxe a mandíbula. Uma boa maneira para fazê-lo é deixar a boca levemente aberta, sem deixar os dentes de cima e de baixo se tocarem.

6) Respire pelo nariz e observe sua respiração e, aos poucos, torne-a mais profunda e lenta. Encha os pulmões, mas sem forçar.

7) Permaneça observando sua respiração durante alguns minutos.

8) Pensamentos aleatóricos provavelmente vão invadir a sua mente. Não lute contra eles, não tente "não pensar". Ao invés disso, deixe-os surgir e ir embora, sem se apegar a eles. E volte sua atenção novamente à sua respiração.

9) Encerre a meditação.

Pronto! Parece simples demais, mas apenas permanecer atento à sua respiração é uma meditação perfeita e eficaz.

Porém, muitos acham meditar somente assim enfadonho. E o tédio pode afastá-lo da prática meditativa. Portanto, você pode adicionar um passo à prática.

1) Após passar alguns minutos meditando como explicado acima, visualize uma luz dourada entrando no centro do seu peito (entre os mamilos), subindo e saindo pelo alto da cabeça.

Esta visualização purifica o coração e promove as emoções positivas.

Entre os benefícios da meditação, então o desenvolvimento da concentração e da memório, aumento da capacidade de aprendizado, maior estabilidade emocional, paz interior, alívio do stress, aumento das defesas do organismo, prevenção e tratamento de problemas cardíacos, depressão, doenças respiratórias e de fundo emocional, entre muitas outras.

Se quiser saber mais sobre meditação, indico dois livros:

Elementos da Meditação, de David Fontana, Editora Ediouro.
Raja Yoga, de Swami Vivekananda, Pensamento.

O primeiro livro enfoca mais métodos budistas de meditação, enquanto o outro foi escrito sob o foque hinduístas. Ambos são excelentes. Escolha o que lhe parecer mais adequado.

Abraços!

Os Cinco Princípios do Reiki

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Estava pensando no primeiro conhecimento que eu compartilharia aqui. Cheguei à conclusão que o mais importante seria aquele conhecimento que opera mudanças a partir de dentro do nosso ser.

No Reiki, este conhecimento é chamado de Os Cinco Princípios.

Só por hoje,
Não se irrite,
Não se preocupe,
Seja grato,
Trabalhe arduamente,
Seja bondoso com os outros.

Mikao Usui, criador do Reiki, dizia que nestes princípios deveríamos meditar duas vezes ao dia, entoando-os com a mente tranquila e com as mãos em oração. Este método é chamado de meditação gassho e, embora seja ensinada em cursos de Reiki e pertença ao Reiki, todos podem praticá-la, reikianos ou não, e beneficiar-se dela.

Sente-se em uma posição confortável, com a coluna reta, e respire profundamente por alguns minutos, com as mãos unidas em oração. Gradualmente, isto irá tranqüilizar a sua mente.

Com a mente tranqüila, recite três vezes os Cinco Princípios. Não o faça apenas mecanicamente, com a boca, mas internamente, com a mente e o coração. Envolva-se com a recitação.

Aos poucos, esta prática modificará o seu padrão mental e, conseqüentemente, você viverá uma vida mais realizada e harmoniosa.

É claro que isto não evitará que você se irrite de vez em quando, ou que sinta um pouco de preguiça, ansiedade etc. Mas fará com que estes padrões se tornem cada vez menos freqüentes e com que, quando eles ocorrerem, você saiba lidar melhor com eles.

Se você não seguir os Cinco Princípios integralmente no seu dia-adia não deve se sentir culpado. Eles não são mandamentos. Encare-os como metas. É mais produtivo.

Pratique durante duas semanas, pelo menos, e note os resultados. Depois deste tempo, você se sentirá naturalmente impelido a continuar a prática, que se tornará um hábito.

Boa prática!