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Como o Reiki melhora o sono
0 comentáriosPor Gabriel Meissner
Tenho notado, desde que me tornei reikiano, uma relação muito íntima entre o Reiki e a qualidade do sono. Mesmo porque o primeiro efeito que senti com o Reiki foi o fim da insônia de que sofria até então!
Anos atrás, fiz uma pesquisa até certo ponto extensa sobre o sono, coletando uma grande diversidade informações sobre o tema. É minha intenção publicar em breve um artigo neste blog com os resultados a minha pesquisa. Acredito que possa ser útil a muita gente, pois este é um aspecto que, apesar de fundamental, é frequentemente negligenciado da nossa vida.
Uma das coisas que aprendi na minha pesquisa é que distúrbios do sono são muito mais comuns do que imaginamos, principalmente entre aqueles de nós que vivem em grandes metrópoles.
Devido ao nosso estilo agitado de vida, às responsabilidades que carregados, à poluição sonora e do ar, dormimos menos do que deveríamos e pior do que poderíamos.
A imensa maioria de nós sofre de pequenos distúrbios do sono e nem o percebe, pois o nosso sono é aparentemente repousante. Mesmo que muitas vezes isso não seja verdade, os prejuízos que o sono superficial ou insuficiente podem ser sutis e, infelizmente, são encarados como “normais”. Consideramos normal ter mau humor matutino ou dificuldade de concentração, por exemplo. Acreditar que isso é normal nos torna cegos a estes prejuízos e a muitos outros.
Além disso, mesmo a maioria dos que têm um sono repousante, na realidade, se não fossem as condições da vida moderna, poderiam ter um sono ainda melhor. Resumindo, em geral, temos um sono bom, mas longe do ideal.
Porém, restaurar as condições ideais de vida e saúde é justamente o trabalho do Reiki.
Muitos reikianos relatam que ficam sonolentos ao fazerem auto-aplicação e dormem antes mesmo de terminá-la. Acredito que isso ocorra porque o Reiki está trabalhando para sanar os prejuízos que a vida moderna causa em nosso sono.
Cheguei à essa conclusão porque tenho notado que, não apenas entre reikianos, mas também entre pessoas que se tratam com Reiki, não importa a queixa que apresentem, um dos primeiros benefícios que obtém é aumento e melhora da qualidade do sono.
Uma pessoa vem ser atendida porque tem gastrite e seu sono melhora. Vem com câncer e seu sono melhora. Vem com TPM, bronquite, unha encravada e verruga na ponta do nariz e o sono melhora. Isso é muito comum.
Tudo isso porque não dormimos tão bem quanto poderíamos e deveríamos.
Então, uma coisa que a gente pode fazer quando percebe que o Reiki está nos fazendo dormir é avaliar qual é a qualidade do sono que temos, como está o nosso quarto de dormir, de que horas a que horas dormimos, em que condições etc. Pois certamente não estamos dando ao nosso período de descanso a importância e o cuidado que ele merece.
Há muito o que devemos saber sobre o sono. Como, por exemplo, como é importante para o funcionamento da nossa memória, da atividade criativa, do sistema imunológico, como a falta de sono contribui para engordarmos além da medida e aumenta o risco de diabetes e muito mais. E, claro, devemos saber que medidas podemos tomar (além do Reiki!) para termos uma noite de sono ideal. Voltarei a tudo isso em breve...
Sobre o autor: Gabriel Meissner é Mestre de Reiki e ministra cursos na cidade de São Paulo. É também terapeuta floral, autor de artigos sobre terapias holísticas e espiritualidade e pesquisador de tradições espirituais do ocidente e do oriente. Entre em contato: gabriel.meissner@gmail.com.
Kum Nye - A Yoga Tibetana
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De acordo com Tarthang Tulku, monge budista que introduziu esta disciplina no ocidente, o verdadeiro exercício é aquele que integra e equilibra o corpo e a mente. É justamente isso que o Kum Nye faz através de exercícios corporais, técnicas de respiração e automassagem que conduzem a um estado meditativo (o estado natural da mente).
A sua origem está no Tibete e em antigos textos Vinaya do budismo. Dessa forma, é uma prática que une a medicina tibetana com a indiana e a chinesa. No tibete, é ensinado basicamente como auxiliar de outras práticas médicas ou introdutória a disciplinas espirituais. No ocidente, é ensinado como prática independente, seguindo a sistematização de Tarthang Tulku, que adaptou as práticas originais e criou outras que fossem adequadas aos ocidentais.
Em minha experiência com o Kum Nyê, os exercícios propostos me auxiliaram muito de diversas maneiras.
Em primeiro lugar, aprendi a soltar minhas tensões musculares. Este é um grande benefício em si mesmo.
Uma vez que aprendi a soltar minhas tensões musculares, passei a meditar melhor. Relaxando-se o corpo, a rigidez mental cede mais facilmente e a meditação ganha uma qualidade especial e torna-se mais natural.
Finalmente, ficou mais fácil para mim lidar com minhas emoções. O que acho mais interessante nos exercícios de Kum Nyê é a orientação de, ao soltar uma tensão muscular, focar a atenção no sentimento despertado, qualquer que seja ele.
Desta forma, aprendi a usar todo tipo de emoção a meu favor. Quer seja o amor, quer seja a raiva que sejam despertados pelo exercício, pode-se aproveitá-los com igual proveito para a meditação, pois vêm à tona sem identificação com o ego, de maneira desapegada.
Da mesma forma que eu, que não sou um praticante avançado desta disciplina, me beneficiei enormemente dela, tenho certeza de que você também se beneficiará, se se der uma chance de experimentá-la.
Por isso, vou ensinar-lhe um exercício simples:
- Sente-se com pernas cruzadas, a coluna reta e o olhando para a frente. As mãos devem apoiar-se sobre os joelhos e os braços devem estar soltos.
- Respire profundamente, mas sem esforço, pelo nariz e pela boca, simultaneamente. Foque sua atenção na respiração.
- Após alguns minutos, movimento lentamente os ombros. O ombro direito deve se mover o máximo possível para a frente, enquanto o ombro esquerdo deve se mover o máximo possível para trás. Ao fazê-lo, deixe que o cotovelo esquerdo dobre-se, enquanto que o braço direito permanece reto. Este movimento deve levar cerca de 15 segundos. Em seguida, faça o movimento inverso, movendo o ombro direito para tráz e o esquerdo para a frente.
- Repita esta sequência de movimentos três ou nove vezes.
- Permaneça em sua postura de meditação por alguns minutos, absolutamente quieto.
- Enquanto permance quieto, foque sua atenção na sensação despertada pelo exercício. Espalhe esta sensação por todo o corpo e além dele, pelo ambiente que lhe cerca e a todo o universo.
Se após praticar este exercício, se interessar em conhecer outros semelhantes, aconselho comprar o excelente livro "Kum Nye", de Tarthang Tulku, editado pela Pensamento, de onde tirei o exercício acima. Você também pode se interessar em conhecer o Instituto Nyngma, presente em São Paulo e no Rio de Janeiro, que regularmente ministra cursos de Kum Nye, psicologia budista, meditação, entre outros.
Espero que este artigo seja realmente muito útil a você e que o exercício proposto lhe auxilie no seu equilíbrio entre corpo e mente.
Postado por Gabriel Meissner às 22:48
Marcadores: Bem-Estar, Exercícios, Saúde