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Estudo comprova benefícios da meditação à saúde

Técnica milenar pode diminuir o nível de estresse e regular o funcionamento do organismo

Sentar em uma posição confortável, relaxar e fechar os olhos durante 20 minutos, duas vezes ao dia. Uma pesquisa liderada por um time de cardiologistas do Hospital Cedars-Sinais, em Los Angeles – EUA comprovou, em um grupo de pacientes, que o hábito milenar de meditação transcendental contribui para melhorar os níveis da pressão arterial e a resistência à insulina em pessoas com problemas de coração.

O estudo publicado em uma das revistas americanas mais conceituadas no meio científico internacional, Archives of Internal Medicine, coletou dados de 84 participantes, com doença cardíaca estável e média de idade de 67 anos. Os pesquisadores concluíram que a técnica de meditação pode modular a maneira como o organismo reage ao estresse. Sem dúvida, os resultados do estudo são animadores, porém como foi realizado com um número pequeno de pacientes, há a necessidade de mais pesquisas sobre o assunto.

“Mas meditar não é algo que pode trazer malefícios”, complementa o cardiologista Marcos Knobel, do Hospital Israelita Albert Einstein, em entrevista à revista Saúde. O professor Markus Schuler, da Sociedade Internacional de Meditação Transcendental, explica que a meditação foi reformulada e difundida nas últimas décadas por Maharishi Mahesh Yogi, que era guru dos Beatles. “Por meio da meditação transcendental chega-se a um estado de plena vigília interior, que é ao mesmo tempo um grande repouso fisiológico no qual o corpo se auto-repara”, ressalta ele à revista Saúde. Mas, Markus lembra que antes de começar a prática da meditação a pessoa precisa ser instruída por um indivíduo qualificado.

Fonte: Revista Saúde. Autor: Vivian Beltrame.

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