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Minha Iniciação no Reiki

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Por Gabriel Meissner

16/12/2007

De vez em quando, gosto de olhar para trás e lembrar do dia em que me tornei reikiano. Aquele dia foi um marco na minha vida e muitas mudanças – profundas, ainda que sutis – ocorreram desde então. Quando lembro de quem eu era na época e de quem eu sou hoje, vejo claramente como me transformei, cresci e amadureci.

E tudo começou com uma simples, mas arrebatadora iniciação, que não levou mais do que 15 minutos! Foi o começo de um longo processo, que continua e continuará por toda a minha vida.

Eu era o único aluno e estava sentado em uma cadeira no meio da sala, com as janelas fechadas, iluminada somente pela chama de uma vela e perfumada por um incenso delicioso. À minha frente, havia uma estátua de Kwan Yin, boddhisattva budista da compaixão, a quem meu mestre, Felipe Argüello, reverencia muito, e que emprestava um clima mais espiritual e elevado a um momento que, por si só, é sagrado.

A iniciação começou com meu mestre me orientando a ficar com as mãos em oração – postura que chamamos “gassho” – e me concentrasse em minha respiração. Fui instruído a fazer uma meditação como preparação ao ritual de iniciação. Nesta meditação, visualizei a energia cósmica do céu entrando pelo alto da minha cabeça ao mesmo tempo em que a energia telúrica da terra entrava em meu corpo pelos pés. Ambas as energias se encontravam e se fundiam na altura do meu coração. Esta simples meditação me colocou em um estado muito sutil de consciência e, então, a iniciação começou.

Foi então que tive a experiência que nunca irei esquecer!

À medida que o ritual de iniciação era feito – de forma muito tranqüila e silenciosa – fui me aprofundando cada vez mais neste estado sutil de consciência. Aos poucos, fui tomando consciência de uma dimensão maior do que eu mesmo e do que o ambiente que me cercava. Ao mesmo tempo em que perdia a percepção clara do local aonde eu estava e de mim mesmo, também me tornava ainda mais consciente de tudo isso e era arrebatado por essa dimensão maior, mais ampla, infinita em sua extensão e em sua tranqüilidade.

Aos poucos, conforte a iniciação chegava ao final, comecei a voltar ao meu estado comum de consciência. Tudo isso, embora tenha ocorrido um espaço de tempo muito curto, pareceu para mim um período muito mais extenso.

Muitas vezes procurei palavras para descrever esta experiência, mas nunca encontrei uma maneira exata. A melhor maneira que consigo descrever esta experiência é que foi como se eu tivesse ido até a lua e depois voltado!

Mas demorou para eu voltar da lua! Lembro que, após a iniciação, ainda estava tocado e afetado pela experiência pela qual passei. Fiquei com o pensamento e o corpo muito lentos. Meus sentidos estavam também lentos e tudo o que eu via à minha frente parecia passar em câmera lenta... Eu ainda não estava “aterrado”, com os pés plantados na terra.

Como meu mestre percebeu que eu estava com dificuldade de voltar ao planeta terra, decidiu me levar para fora da sala de iniciação, para a loja que havia naquele espaço holístico. Lá, ficamos um tempo conversando com o dono do espaço. Na verdade, eles ficavam conversando e eu ficava quase que apenas observando tudo acontecer à minha frente em câmera lenta, lenta, muito lenta...

Isso foi melhor do que tentar me forçar a “aterrar” por meio de exercícios que poderiam fazê-lo. Pois assim pude aproveitar por mais tempo o toque do Reiki no meu Ser, na minha essência. Foi um momento muito importante para mim.

A um dado momento, meu mestre me olhou e, observando o meu estado, brincou:

- Parece até que você fumou um baseado!

Ri muito da brincadeira dele e então aceitei um pouco de café, que me ajudou a voltar ao estado comum de consciência. Afinal, precisávamos prosseguir com a parte prática do curso!

Hoje percebo que a minha iniciação no Nível I do Reiki foi a minha primeira experiência hierofânica, em outras palavras, minha primeira experiência de manifestação do sagrado. Foi neste dia que tive a oportunidade de conhecer por experiência própria – e não apenas pelas palavras de terceiros – a realidade maior em que vivemos. Não digo somente maior do que este plano da matéria, mas principalmente, maior em sentido, em essência, em realização e paz.

Nos 21 dias de purificação após a iniciação, em que fazia auto-aplicações de Reiki diariamente, vivi momentos similares ao da iniciação diversas vezes. A felicidade interior que eu sentia era maravilhosa e arrebatadora! Era uma felicidade incondicionada, sem porque. Eu não me sentia feliz por causa de alguma coisa, de algum evento. Eu me sentia feliz pela própria felicidade! E como é bom aprendermos que não precisamos ter motivo para sermos felizes! Podemos ser felizes somente porque a vida é radiante!

Após os 21 dias de purificação, o ocorrência deste estado foi rareando e, fora a minha insônia ter sido curada para nunca mais voltar, não senti no curto prazo mudanças muito grandes ou significativas. Mas olhando para trás, em retrospectiva, percebo claramente que este foi o começo de uma transformação a longo prazo, tão a longo prazo que nunca acabará!

É claro que a iniciação no Reiki não resolveu todos os problemas da minha vida. Desde então os problemas foram muitos, principalmente emocionais. Mas sei que o Reiki plantou em mim uma semente. E esta semente foi sendo nutrida e aguada por cada evento – tantos os agradáveis quanto os desagradáveis – da minha vida para depois germinar. Hoje esta semente está se transformando em uma árvore frondosa que começa a dar frutos. E não posso jamais deixar de ser grato pela oportunidade que tive em receber esta iniciação e, atualmente, pela oportunidade que tenho em concedê-la aos meus alunos.

Sempre dizemos que o Reiki não transforma ninguém em um ser iluminado e nem necessariamente mais espiritualizado. Isso é bem verdade. Ao mesmo tempo, tenho a firme convicção de que ele planta uma semente no reikiano. Esta semente, se plantada em solo fértil (um indivíduo comprometido com o crescimento interior) e regado e nutrido (pelas experiências da vida), certamente dará seus frutos, espirituais e materiais, como deu a mim e tem dado a tantos outros reikianos no mundo inteiro.

Sem dúvida, ainda tenho muito trabalho no meu desenvolvimento como ser humano. Muitas virtudes a desenvolver e muitos defeitos a curar. E sou sempre extremamente grato por ter o Reiki comigo para me auxiliar nesta jornada!

Sobre o autor: Gabriel Meissner é Mestre de Reiki e ministra cursos na cidade de São Paulo. É também terapeuta floral, autor de artigos sobre terapias holísticas e espiritualidade e pesquisador de tradições espirituais do ocidente e do oriente. Entre em contato: gabriel.meissner@gmail.com.

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Síndrome do Pânico e Reiki

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Hoje é o dia dos relatos.

Depois de postar um relato sobre como uma pessoa se recuperou de uma isquemia tratando-se com Reiki, agora vou postar uma entrevista que fiz com uma amiga minha sobre como utilizou a mesma terapia para curar-se de Síndrome do Pânico. Ela pede para permanecer anônima e ser identificada apenas pelas iniciais M.V.C.

Como eram os seus ataques de síndrome do pânico?

Era um medo de morrer... dava uns piripaques... uns trecos... o coração disparava. O primeiro ataque foi de madrugada. Acordei com o coração disparando e achando que estava tendo um infarto. Todos os outros foram mais ou menos iguais. Se eu estivesse com alguém, tudo bem, era mais fácil passar. Mas se eu estivesse sozinha era pior.

Como foi o seu pior ataque?

Fui almoçar com o pessoal que trabalhava comigo e falei: “só vou comprar um drops ali e já volto.” O pessoal virou as costas pra ir embora e, pronto, já começou o ataque. Depois eu não me lembro de mais nada. Quando dei por mim estava com o dono da lanchonete com um suquinho de maracujá, sabe? Ele segurou na minha mão, falando “calma, calma...” Foi o pior ataque que eu tive porque teve uma hora em que perdi a consciência. Não sei o que aconteceu dentro da lanchonete.

E como você começou a se recuperar da Síndrome do Pânico?

Eu ia todo dia pro hospital. Todo dia, né? Era fatal. A cada dia eu ia em um. Tinha uns médicos que achavam que era piripaque e me mandavam pra casa e outros que consultavam, mandavam fazer vários exames. Até que fui num médico particular que diagnosticou como Síndrome do Pânico. Foi o primeiro a me falar em Síndrome do Pânico. Aí meu pai conversou com uma pessoa, que é parente dele, que tinha se recuperado de uma crise de depressão muito forte por causa do Reiki. E ela se propôs a fazer o Reiki em mim, porque, após se recuperar, fez o curso. Então ela veio quatro dias seguidos na minha casa me tratar. No primeiro dia eu não senti nada. No segundo dia, eu dormi e aí comecei a me reequilibrar.

E como você enfrentou a Síndrome do Pânico depois deste tratamento de Reiki?

Não é que fiquei boa logo nos primeiros dias e primeiras noites. Mas eu tinha controle. Não tinha mais ataques durante o dia. Ia trabalhar numa boa, pegava ônibus sozinha. Na hora de dormir é que eu ficava assustada, com medo de dormir. Sentia um ataque, mas simplesmente abria o olho, ficava olhando pro teto e pensando: “daqui a pouco passa.” Contava carneirinhos, pegava um livro pra ler. Eu tinha domínio sobre o medo. Antes eu não tinha controle, ia correndo pro hospital. É tão louco que você começa a sentir os sintomas. Teve um dia em que senti uma perna inteira adormecer, achei que estava tendo um derrame. Adormece mesmo, é muito louco, e o coração dispara. Você sente falta de ar, não consegue respirar."

Quanto tempo levou para você ficar boa?

Parei de ter crises sérias depois das quatro aplicações de Reiki. Continuei tendo ataques leves durante alguns meses, mas eu conseguia me controlar perfeitamente, como se não tivesse nada.

Faz quanto tempo já que você se recuperou?

6 anos, mais ou menos.

Teve alguma recaída nesse tempo? Como é que você se sente hoje?

Acho que eu nem lembro que já tive isso.


Anós após ter ficado boa da Síndrome do Pânico, M.V.C decidiu se tonrar reikiana. Hoje é iniciada no Nível IIIa a acumula outras boas histórias sobre os benefícios do Reiki para a saúde e qualidade de vida.

Reiki ajuda mulher a recuperar-se de isquemia

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Recentemente, uma leitora do Rio Grande do Sul me escreveu, comentando um artigo que escrevi sobre os benefícios do Reiki, publicado originalmente no GuruWEB. Neste comentário ela relata

"Bom dia Gabriel!! Gostei muito da tua abordagem sobre o Reiki, ele é isto e muito mais, tu disseste tudo. Queria te relatar uma história que aconteceu há duas semanas.

Minha mãe, que se trata com psiquiatra há trinta anos, já teve obsessores espirituais, melhorou e se tornou artista plástica, ganhando até um prêmio em um concurso. Ela teve uma "isquemia" no domingo, ficou esquecida por três dias, onde todos exames feitos não mostraram nenhuma alteração física.

Foi quando reunimos um grupo de reikianos e, à distância, marcamos a hora. Meu pai, que estava com ela, ficou em oração (pois é espírita). Alguns minutos depois de termos começado a doação de energia, minha mãe disse "que estava vendo umas luzes no quarto e sentindo sair dela umas coisas escuras". Terminamos e a noite trancorreu tranquila. Ao acordar, pela manhã no hospital, minha mãe começou a lembrar quem era, meu pai, filhos e netos, pelo menos tudo que era importante ela lembrou, e hoje, duas semanas depois veio em minha casa me visitar e ficou admirada por ver minha casa novamente e relembrar das pinturas que tenho em casa. Nesta semana ela ainda fará exames, por que os médicos ainda querem descobrir o que ela teve..."

Dias após este relato, recebi outro e-mail desta leitora, me autorizando a publicar seu relato em meu blog e adicionando uma informação:

"Podes escrever também que ela fez mais alguns exames esta semana e mostrou que teve um AVC, mas está bem e fazendo aplicações de Reiki todos os dias."

Preciso fazer algum comentário sobre a eficácia do Reiki? Creio que não...